domingo, 11 de janeiro de 2015


Olá, leitores! Como vocês devem ter percebido o blog está com problemas quanto as imagens! De uma forma ou de outra, o conteúdo não foi alterado... Por enquanto, infelizmente os posts vão ficar desse jeito. Por outro lado, trago boas novas aos interessados em Magia Cigana! Nossa colaboradora Cigana Esmeralda Task fez um blog dedicado a tal cultura. Ainda é novo, mas já tem muito conteúdo inteligente. Pode ter certeza que o que ela escreve, eu assino embaixo! Se tiverem tempo, vale a pena conferir. Cliquem aqui para visitar a pagina! Obrigada pela atenção de sempre, fiquem em paz! 

sábado, 8 de setembro de 2012

Folclore sobre Hitodama (alma humana) - 人魂 (ひとだま)

Segundo o folclore japonês, os espíritos dos recém-falecidos tomam forma de uma bola de fogo que brilha amarela, azul-pálida ou branca como a lua, às vezes carregando caudas azuis com elas. A isso eles dão o nome de Hito- Dama (Hitodama) “人魂 (ひとだま)”, que significa: “alma humana” / “bola humana” ou algo do gênero. Acredita-se que tal bola de fogo pode ser vista na hora em que a pessoa morre e seu espírito desencarna do corpo ou em túmulos no cemitério durante o verão. O Hitodama cai ao chão ou desaparece rapidamente logo depois de visto, deixando um resíduo espumoso no que ele tocar. Os cientistas explicam o Hitodama como produto da decomposição da matéria orgânica, típico de quando algum ser vivo morre.  Também se acredita que tal fenômeno é responsável por fazer aqueles que viajam em estradas de noite se perderem. Sobre esse tipo de chama que distrai motoristas também existem outras lendas; uma delas é a lenda inglesa do HinkyPunk, que é um espírito maldoso que se diverte distraindo os motoristas, muitas vezes causando acidentes ou deixando-os perdidos.  O HinkyPunk age acendendo uma tocha que atrai os viajantes, só que ao tentar chegar a sua origem, eles acabam sendo levados a penhascos, batem em árvores ou caem em valas. No Brasil esse fenômeno pode ser chamado também de “Fogo Corredor” o u “Fogo-Fátuo”  e é explicado cientificamente como uma inflamação natural que ocorre em brejos. 

domingo, 19 de agosto de 2012

Projeção Astral e Cordão de Prata (ou Teia de Prata)


Projeção Astral não é nada mais que uma experiência extracorpórea. É quando um ser humano é capaz de sair do corpo enquanto dorme.  A paralisia do sono é uma espécie de projeção astral, a diferença é que na paralisia você não é capaz de se mover, tornando-se refém do campo astral e em outros tipos de projeção você pode andar e ir aonde quiser. No entanto, essa projeção com movimentos é mais difícil de ser executada. Todos os humanos possuem essa habilidade; na verdade, todos fazem isso enquanto dormem à noite. Quando alguém está adormecido, o corpo físico e a mente estão descansando e a parte subconsciente do cérebro assume o controle. A maior parte dos humanos não se lembram dessas experiências. Os que se lembram, geralmente são aqueles que flutuam catatônicos (como eu!).

A projeção astral, quando livre, te permite visitar o lugar que quiser e fazer qualquer coisa sem as limitações impostas pelo espaço e tempo. Quando criança, você provavelmente era capaz de fazer isso, facilmente enquanto dormia. Entretanto, quando começamos a amadurecer, é comum esquecermos de como se usa essa habilidade.

Muitos dos que já tiveram esse tipo de experiência, afirmam ter visto um cordão prateado (Silver Cord) conectando seu corpo etéreo ao físico.  Acredita-se que esse cordão seja o agente conectivo da alma ao corpo, e está presente em nós desde que nascemos.  O famoso cordão brilhante é, na realidade, uma extensão astral do corpo, como um braço é uma extensão de sua forma física, só que o cordão é feito do mesmo material etéreo que o corpo astral, ou seja: “cordão” é apenas uma expressão, pois tal elo se assemelha mais a um feixe de luz.  Na verdade, a forma astral possui uma infinidade de cordões prateados disponíveis e eles são enviados em diferentes densidades para cada pessoa.

A preocupação de muitos é se você pode se perder durante uma experiência de projeção astral, e não conseguir voltar para seu corpo. A resposta é não. É impossível esquecer o caminho de volta, e não importa para onde vá, quando quiser, seu “eu viajante” volta ao corpo físico. Outra preocupação é se você pode morrer se o cordão de prata lhe for cortado. Uma corda de prata astral não pode ser cortada, porque não é um elo material. Também não pode ser bloqueada ou ensombrada, porque não é um raio de sol. Esse cordão é um elo astral que TEM que existir, segundo a física inquestionável do universo: Se tentar o partir com a mão ele apenas se afasta, ileso. Portanto, o maior perigo durante uma projeção astral seria o ataque de influências externas, pois durante a experiência você fica sujeito a qualquer tipo de influência: tanto positiva quanto negativa. Todavia, as chances de prejuízo são mínimas.
O projetor que fica livre fora do corpo deve ter o máximo de cuidado para controlar suas emoções, pois qualquer choque de emoção muito forte pode fazê-lo ser lançado para seu corpo físico novamente. Inclusive, a euforia da sensação de liberdade que a projeção traz já é suficiente para fazer o corpo voltar à origem.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Egun e Contra-Egun

Talvez você já tenha ouvido falar em Egun, Contra-Egun, mas nunca se sentiu muito a vontade para perguntar mais a respeito. Isto porque, pasmem, aqui no Brasil, ainda há muito preconceito às religiões de origem africana, uma vez que erroneamente associam-nas a atitudes negativas, ao mal, etc. (Assim como muitos acreditam que o pentagrama é um símbolo do Diabo, quando este é o símbolo da Magia e seus Elementos). Valeu a pena fazer uma pesquisa sobre Egun e Contra-Egun para poder passar para todos de uma forma simples, e com relativa profundidade sobre Egúns e Contra-Egúns.
EGUN

O termo Egun é a terminação do nome de Ameiyegun, contudo, hoje em dia são conhecidos mesmos como Egun ou Egungun – ancestrais da sua família ou comunidade- por tal motivo não se escreve Egun com “m” ao final.

Originalmente, a palavra Egun é da língua Yorubá (Nigéria) e significa desencarnado, espírito, alma. Pode ser um espírito sem luz, brando e calmo ou pode ser um espírito sem luz, ruim, zombeteiro, confuso.

Para os Yorubás, a morte não é o fim da vida, pois acreditam que através da reencarnação podem viver novamente em um de seus descendentes. Creem que a vida e a morte alternam-se em ciclos, voltando o morto ao mundo dos vivos, reencarnando em algum membro da própria família. A morte está contida na própria vida e não se separam.

Segundo a simbologia Yorubá, o Egun é a morte que volta à terra visível aos olhos dos vivos na comunidade espírita (normalmente Terreiro) pelas mãos dos sacerdotes munidos de um instrumento invocatório, um cajado chamado Ixan, que, quando batido três vezes no chão ou na terra, faz com que a morte se torne vida. Assim, o Egun está de novo “vivo”.

Nos rituais, o Egun é materializado por uma fantasia adornada com as tiras de pano, e nele não se pode tocar, pois um simples esbarrão nessas tiras é altamente maléfico e danoso, inclusive para os sacerdotes que só podem fazer por meio do Ixan. Tal aparição, é cercada de grande mistério, diferentemente de culto a outras entidades, cujo o transe acontece durante as cerimônias próprias. Já os Egunguns (como também são conhecidos os Egúns) simplesmente surgem no salão, causando espanto aos presentes. Apresenta-se, como citado acima, com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande cortina de panos, não podendo ver quem está sob a roupa. Os Egúns falam com uma voz rouca ou metálica e estridente, bem diferente da voz humana.

Os espíritas não praticantes das religiões africanas, acreditam que os Egúns são espíritos que ainda não adquiriram um grau de consciência e às vezes nem mesmo sabem que estão desencarnados. Que, normalmente, podem se tornar obsessores quando se ligam a algum encarnado para, por exemplo, vivenciar seus vícios materiais (álcool, droga, sexo, etc..) ou por não admitir se afastar de algum encarnado (esposa, filhos, amigos) ou ainda para se vingar de seus inimigos, manipulando atitudes e pensamentos da vítima encarnada.

Ainda para os espíritas, quando um Egun entra no campo vibratório de um encarnado, ele irá sugar a sua energia vital. As pessoas obsidiadas pelos Egúns irão ser “vampirizadas” por eles e não terão consciência disto. Se descoberto ou se suspeitar de influência de Egúns, deve-se mudar a frequência do campo vibratório para que este obsessor não consiga mais perturbar e se desligue da vítima. A primeira atitude é alinhar o pensamento com energias boas. Não pensar em morte, depressão, derrotas, traições, luxúrias... nada que alimente os Egúns com a energia vibratória do pensamento NEGATIVO.

Suspeita-se de se estar sob influência de Egúns quando sentir uma forte apatia, sentimento de derrota, vazio, não saber mais o que quer direito, angústia, frio, sono, fraqueza, dores pelo corpo, calafrios, indisposição, sentimentos inconstantes, medos: de amar, do futuro, de ser feliz, de ser enganado... Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.

Mas se não houver mudança de postura e atitudes, de nada adiantará qualquer atitude para afastar os Egúns. O pensamento produz o campo vibratório negativo ou positivo.

A oração e os mantras, pensamentos positivos, elevam a vibração energética da vítima e consequentemente, eleva a do Egun obsessor, possibilitando que entidades de luz se aproximem e o esclareça, fazendo-o ter consciência da sua condição. Na linha do Yorubá, qualquer entidade da linha irá identificar a atuação de um Egún e afastá-lo, até mesmo à força, do convívio do encarnado. Ele será enviado a uma “colônia espiritual” de esclarecimento ou será entregue a um Exu (entidade), que através da Lei Maior irá fazê-lo expurgar seus “pecados”.  Normalmente, a entidade esclarece à vítima a forma que este Egun foi atraído para a sua vida e através de conselhos, mostrar quais atitudes, sentimentos  e pensamentos devem ser modificados para que isto não se repita novamente. Poderá indicar um banho para limpar sua aura e talvez alguma oferenda para absorver alguma energia que ficou esvaída. Contudo, como foi dito no início do post, muitos Egúns não fazem mal e nem trazem consequências ruins para as pessoas, são mansos e pacíficos.

O dito banho de ervas não permite o acoplamento de energias negativas ou mesmo limpa a aura dos que estão sob influência de Egúns. Para liberação de Egúns, toma-se uma banho, por 7 dias, do pescoço para baixo e após o banho higiênico à noite, de um chá morno constituído por   Manjericão / Hortelã-pimenta Comigo-ninguém-pode / Guiné / Arruda / Alecrim / Espada de São Jorge . Acende uma vela branca para seu anjo de guarda e faz as orações habituais.

Para os espíritas, normalmente a atuação dos Egúns não chegam para o encarnado através de magia negra; em sua maioria foi a lei da atração. Então, você é o guardião do seu espírito e condutor da sua vida, cuidado com o que você pensa ou com o que você faz.
Muitas pessoas que seguem as religiões africanas, fazem oferendas aos Egúns para que lhes auxiliem em alguns setores de suas vidas, tais como as relacionadas abaixo:


domingo, 22 de julho de 2012

Salamandras do Fogo

O nome Salamandra vem do grego e significa: lagarto do fogo (apesar da salamandra científica ser um anfíbio, não um lagarto). A Salamandra é conhecida por ser um Elemental que domina o fogo e por isso representa a direção Sul e a Lua Cheia. O nível de poder desse Elemental varia de um mito para outro: Algumas vezes eram vistos como resistentes ao fogo ou como “ateadores” de fogo, outros diziam que eles viviam entre as chamas, também era dito que eles nasciam no fogo natural ou até mesmo quando “assopradores de vidro” queimavam fogo em seus fornos por sete dias e noites.
Alguns mitos trazem que as Salamandras ensinaram o ser humano antigo a usar o fogo. O conceito de Elemental, e o termo Salamandra, foi declarado por Paracelsus que foi um grande físico no século XVI. Desde então, essa atribuição às Salamandras começou a ser usada pelos que faziam parte da Rosacruz e pelos Alquimistas

ORIGEM:
A Salamandra “real” (Salamandra salamandra) é um ser que hiberna em troncos, sendo conhecidas pelos antigos por serem acordadas quando jogadas no fogo e então elas iriam – aparentemente – “surgir” por entre as chamas. Os povos dos vilarejos de tempos passados, quando tocavam fogo em árvores e viam as salamandras acordarem e saírem dos troncos, deduziam – inocentemente – que o fogo havia dado vida àquelas criaturas (não percebendo que elas fugiam dos troncos para se salvar), e está é a conexão delas com o Elemental Salamandra.

Comumente conhecidas como “St. Elmo's Fire”, Salamandras poderiam produzir campos elétricos de energia e às vezes até criando órbitas brilhantes de fogo. É acreditado também que as Salamandras poderiam causar nos seres humanos ondas de emoção e energia poderosíssimas, por isso são bastante reverenciadas em rituais mágicos. Entretanto esse poder é também temido, pois as emoções causadas são excessivamente apaixonantes e fortes para meros mortais. Os magos que usam estes seres para o mal devem tomar cuidado com a responsabilidade que isto traz, pois tais seres procuram por livre-arbítrio e quando usados para o  mal fazem questão de punir o praticante na mesma medida de crueldade que ele obrigou a Salamandra usar em sua vítima. Para tornar-se “rei dos elementos ocultos” ou senhor(a) deles a ponto de utilizá-los em Magia Negra, é bastante complicado, tendo que passar por provas de coragem, mostrando que não teme o fogo enfrentando um incêndio, atravessando alturas enormes se equilibrando sobre um tronco de árvore, escalar uma montanha numa tempestade e nadar numa cachoeira forte ou num redemoinho gigante. A força do fogo, todavia, não deve ser vista como maligna e destruidora, porque não é bem assim; toda magnificência e corrente energética produzida pelas Salamandras podem ser utilizadas por causas boas em feitiços ou orações, sendo inclusive uma coisa boa ofertar oferendas a estes Elementais.
Outros contos anciãos, dizem que as Salamandras vivem em vulcões. Um vulcão inativo indica Salamandras contidas ou adormecidas. A erupção se dá por conta da ocorrência da ira das Salamandras e suas línguas de lava vêm para lamber tudo que se meter em seus caminhos.

FORMA E APRESENTAÇÃO:
Quanto a sua forma, há divergências. Alguns creem que elas se apresentam como lagartos vermelhos e pretos, outros acreditam que elas podem aparecer na forma de humanos magros em vulcões. Segundo *Monica Buonfiglio: “elas vivem no éter atenuado, sem formas definidas, não passando de contornos esfumaçados. (...) Até mesmo quando acendemos um fósforo podemos sentir sua presença”.
As Salamandras são vistas pelos humanos como devastadoras num incêndio, mas para a natureza elas estão apenas felizes e dançando com suas chamas sobre a floresta, sendo apenas parte de um ciclo infinito de morte e vida e não seres malévolos e lesivos como podem pensar.
As Salamandras, também são muitas vezes associadas aos signos do fogo. Aqui estão algumas características relativas ao fogo e às Salamandras, sendo particularidades simbólicas para esses seres:


- Sufocantes
- Festivos
- Vivos
- Audaciosos
- Apaixonados (e apaixonantes)
- Impetuosos
- Comandantes
- Selvagens
- “Energizantes” (energéticos).
- Poderosos
- Autoritários

* “Histórias, Dicas e Magias” (Volume 2).

Fonte 1



Outro: "Dogma e Ritual de Alta Magia" - Eliphas Lévi

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Magia e Mitologia acerca dos Corvos

Os celtas acreditavam que o Corvo era um presságio de morte e conflito, sendo também associado a transformações mortais. Outra crença era que os pássaros eram fadas que se transformavam para criar problemas. Apesar disso outras qualidades mágicas também eram atribuídas a eles, como por exemplo: A sabedoria, mutação de forma física, eloquência, profecia, ousadia, habilidade, astúcia, esperteza e roubos. Na Idade Média, as pessoas criam que praticantes de Magia Negra e bruxas usavam o símbolo do pé do corvo para lançar feitiços de morte.
Já na cultura nativa da América do Norte, apesar de não parecer, o corvo não era um mau sinal. Não há informações de nenhuma tribo americana onde os corvos eram vistos como presságios de morte. Com certeza, o oposto; corvos eram (e ainda são) considerados símbolos de boa sorte por muitas tribos. No folclore Nativo Americano, a inteligência dos corvos geralmente é colocada como sua característica mais importante. Em algumas tribos, o corvo é confundido com o pássaro “raven”, um parente do corvo que compartilha muitas das mesmas características.  Um dos Espíritos de Corvo representados na mitologia Nativo Americana é o Corvo Mãe.
A maior parte das tradições europeias vê o corvo como sinal de morte e problemas, enquanto as culturas ameríndias acreditam que os corvos eram tanto um símbolo sagrado quanto um símbolo de esperteza. Eles podem ser ensinados a se comunicar com pessoas e a contar. Corvos são travessos e gostam de roubar itens brilhantes, mas são desconfiados e tímidos. Alguns corvos vivem em bandos, fazendo ninhos nas copas das árvores. Existem sentinelas que avisam do perigo. Esses animais têm uma linguagem complexa. Outros corvos são solitários ou vivem em pares. Eles matarão animais doentes e comerão as carcaças que encontrarem o que pode ser visto como um auxílio ecológico. Eles são chamados de diferentes nomes na Grã-Bretanha, tais como: “Carrion Crows”, “Rooks” ou “Jack Daws”. Apesar de raros, corvos brancos já foram encontrados.

Lendas de tribos americanas sobre corvos:
- “O Corvo Arco-Íris”
- “Como o Corvo Ficou Preto”
-“Irmão Corvo e Irmão Búfalo”
- “Os Potes Mágicos” é uma história dos índios Chippewa sobre crianças desobedientes que se transformaram em corvos.
-  “Quando Os Animais Deixaram a Terra de Lenapé” é uma lenda dos índios Lenapé sobre gigantes e corvos que ensinaram às pessoas uma lição de respeito aos animais.
- “A Criação do Mundo”

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Horas Abertas

As Horas Abertas são determinadas horas do dia relacionadas à espiritualidade de cada indivíduo. Começam às 6 da manhã e terminam Meia Noite, e seguem-se logo abaixo as descrições de cada um desses períodos:

 (Hora Aberta “Lunae”): 06 horas da manhã -
É o momento em que ocorre a união de nosso Corpo Físico com o Espiritual. O fim da noite para o início de um novo dia. Portanto, é um horário excelente para orações e a reza do Rosário para as coisas relativas ao Espírito e a mente. No sentido de proteção é a hora perfeita para o contato com o divino, mas também é quando são realizados os rituais mágicos que visam atingir a sanidade mental e o espírito do enfeitiçado.


(Hora Aberta): 9 horas da manhã -
É a hora em que as energias exteriores entram em nossos corpos propiciando a utilização dos dons mediúnicos por meio de tais vibrações. Um horário bom, também, para o contato com o divino.
 

(Hora Aberta  “Saturnia”): Meio-dia -
É quando nosso corpo absorve toda energia que o circunda. É a hora da saúde física, portanto no sentido de proteção é o momento perfeito para se fazer pedidos ao divino relativos à saúde, mas também é quando são realizados os rituais que intentam destruir a saúde do enfeitiçado.

(Hora Aberta): 3 horas da tarde -
15 horas é um horário de expansão em todos os sentidos, sendo, portanto, um bom momento para relações comerciais; comunicação; questões financeiras e coisas do gênero.

(Hora  Venusiae) ou (Hora da Ave-Maria): 6 horas da tarde -
É a hora em que paramos de absorver as energias que nos circundam, utilizando apenas o que recolhemos durante o dia. O momento de transição entre o dia e a noite. É também um horário muitas vezes relacionado a questões familiares, amorosas e maternais. 18 horas é a Hora da Ave-Maria.

(A Hora Grande) ou (Hora  Arésia – referente a Marte): Meia-noite -
É nessa hora em que toda a nossa energia acumulada se esgota. É por este motivo que a maior parte dos feitiços de Magia Negra são realizados nessa hora; porque o enfeitiçado vai estar enfraquecido. Deve-se fazer rituais e/ou preces de proteção neste horário, uma vez que grande parte dos rituais malévolos são realizados nesse horário. Evitar sair da cama e se olhar no espelho. Alguns acreditam ser a hora em que os espíritos estão totalmente libertos.

domingo, 27 de maio de 2012

A História de ísis e Osíris


Fiz uma pesquisa sobre a lenda de Ísis e Osíris, e devo alertar que talvez achem um material diferente sobre a história em cada site, pois existem muitas divergências de ideias sobre tal história. Eu procurei pesquisar as mais “corretas” se assim podemos dizer, pois é uma lenda muito antiga, e fiz uma síntese de um conjunto de versões sobre a mesma:

A deusa Ísis (conhecida pelos egípcios como Aset), é filha de Nut (a senhora dos mistérios) e Geb.  A sua intensa história com Osíris (deus marido de Ísis, que também era um rei) começa quando ele é morto por seu próprio irmão: Set (ou Seth). O corpo de Osíris foi colocado dentro de um cesto e jogado ao Rio Nilo.

Ísis, ao saber das notícias sobre seu marido, arrancou um fio de seus fios cabelo e colocou numa manta de luto que, assim como a cidade, possui o nome de “Copto”.  Ela descobriu que o cesto havia sido levado com o mar até um lugar chamado Byblos, e que as ondas deixaram-no sob uma Érica (árvore).  A Érica, uma planta adorável, cresceu muito rápido e muito grande, agregando, assim, o cesto a si mesma. O rei do lugar, atônito pelo tamanho da planta, cortou a moita que escondia o sarcófago de vista, mandou que fizessem um pilar para seu teto do tal material.

Eles contam que quando Ísis soube disso tudo por um sopro divino de honra, ela foi a Byblos, e sentada ao lado de uma fonte, abatida e chorosa, não dava uma palavra a ninguém, mas saudava e fazia amizade com os servos da rainha arrumando os cabelos dos mesmos e inserindo em seus corpos um perfume maravilhoso que vinha de si mesma; quando a rainha viu seus servos de novo, ela desejou conhecer a estranha; da qual o cabelo e corpo exalavam um perfume estonteante; e assim foi feito, e Ísis uma vez íntima da rainha tornou-se ama de seu bebê.

Dizem que Ísis dava de mamar à criança colocando, ao invés do mamilo, o dedo na boca dele, e à noite ela retirava as partes mortais do seu corpo.  Ela se transformou numa andorinha, voou até a rainha percebê-la, a mesma chorou quando viu o menino pegando fogo, então Ísis retirou a imortalidade do bebê. Então a deusa, se manifestando, pediu pelo pilar do teto e removendo com facilidade, cortou a Érica que o prendia. A planta se agarrou a um pano de linho derramando perfume sobre o mesmo, o pano foi entregue ao rei, e até os dias atuais as pessoas de Byblos veneram essa madeira preservada no templo de ísis.

Alguns estudiosos sugerem que as primeiras imagens da Virgem Maria com o Menino Jesus tenham sido inspiradas na imagem de ísis dando de mamar à criança.

Ísis encontrou o corpo de seu marido e o levou de volta ao Egito, só que chegando lá, seu cunhado mais uma vez teve acesso ao corpo, dispersando o mesmo em 14 partes pelo Egito, fora do alcance de Ísis. Seguindo em intensa busca, ela encontrou 13 das 14 partes, desde que seu falo havia sido comido por um peixe. Então ela criou outro falo feito de ouro e cantou uma música ao redor de Osíris até ele voltar a vida, concebendo assim seu filho Horus. Sobre esta parte da história existem algumas divergências: É acreditado, também, que Ísis tenha deixado o corpo morto do marido a boiar pelo Nilo até que ele ressuscitasse.  

Osíris, assim, podia ser clamado “Senhor da Morte” e da “pós-vida”.

É de importância acrescentar que alguns autores costumam comparar a história de Osíris com a de Jesus Cristo, por conta de se tratar de um deus salvador morrendo, depois sendo batizados pelas águas e voltando a vida mais uma vez. De qualquer forma, existem opiniões contrárias, também, que afirmam não haver relação alguma entre as histórias.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Adh-Sidhe

Vejam a pesquisa que fiz sobre as Adh-Sidhes: Kithains (modo como são denominados os seres da família dos Changelings) justiceiras da Irlanda. Está bem completo e bastante interessante. Note que quando me refiro a esses seres como "elas" quero dizer “as Adh-Sidhes” uma vez que o sexo não é especificado tenho a impressão de que aparecem na forma tanto de homem quanto de mulher.

INTRODUÇÃO (Descrição)

Nas noites sombrias dos tempos passados, a Adh-Sidhe se espreitava, assombrando o reino da Irlanda, trazendo uma furiosa destruição àqueles dos corações malignos.
A Adh-Sidhe representa uma viciosa e terrível justiça, caçando as peles de tanto a sociedade Kithain quanto a Humana.
Severamente determinada, as Adh-Sidhe são apenas temidas por quem possuiu mau-caratismo como característico, entretanto esses seres não punem pequenos crimes: apenas crimes de violência, derramamento de sangue e ataque sexual forçado atraem sua ira, e elas podem ser bem criativas em fazer a punição se adequar ao crime... Muitos já expuseram opiniões sobre por que a Adh-Sidhe insiste em se manter numa linha sombria, mas ninguém sabe verdadeiramente, nem mesmo as próprias Adh-Sidhes. Talvez sonhos de vingança certeira tenham criado esse Kith.
Diretas e agressivas, essas kithains dificilmente fazem amizade, até mesmo com o mais decente companheiro. Relações são sempre estreitas. Certamente, até mesmo muitos kiths e humanos honestos acham a postura e a atitude sombria das Adh-Sidhes fortemente inquietante.
Não muito numerosas, as Adh-Sidhes encontraram no mundo moderno uma calamitosa necessidade de vingança. Diariamente os números de atrocidades e vítimas crescem, e a Adh-Sidhe luta para enfraquecer essa maré. Talvez seja um confronto fútil, mas a Adh-Sidhe não é nada, senão persistente.
Apesar de sua selvageria e expressão aterrorizantes, a Adh-Sidhe tem um coração bom, com um cavernoso e profundo amor e respeito por tudo o que é belo e bom. Com certeza, isso apenas alimenta seu desejo de destruir o câncer da injustiça antes que ele destrua muito mais.
Surpreendentemente as Adh-Sidhes não são torturadas por sentimentos de raiva, amargura ou solidão. Elas estão contentes com o caminho escolhido e suas conseqüências, não tem nenhum desejo de serem diferentes.
Elas tem desaprovação e desgosto declarados pela jurisprudência, especialmente aqueles da espécie Sidhe. Nunca irão jurar aliança ou se juntar a uma família nobre ou alguma Corte. Aos olhos da Adh-Sidhe a nobreza traiu o povo ao fechar as Portas de Arcádia, deixando-os na Noite Sem Fim (Sim, é algo de difícil compreensão para quem não conhece do assunto). Até hoje as Adh-Sidhes perseguem aqueles diretamente responsáveis por essa traição e muitas nobres Sidhes também estão inconfortáveis sob seus exames. Renascer não remove a marca da culpa.
É comum encontrar lendas que dizem que as Adh-Sidhes, eventualmente, podem se transformar em cavalos negros de olhos flamejantes, dentes de adaga e ferraduras que funcionam como lâminas.
Elas podem sentir a sujeira da atrocidade quando encontra com as pessoas. Essa habilidade é inconsciente e ela entra em ação cada vez que a Adh-Sidhe encontra com alguém, até se eles já tiverem se conhecido antes, então mesmo se elas não tiverem notado a sujeira da primeira vez, elas vão inevitavelmente notar num outro encontro.

APARÊNCIA
A Adh-Sidhe pode ser aterrorizante e horrenda, trazendo uma aura malévola até mesmo perto daqueles que possuem consciência limpa. Tipicamente altas e esguias, elas tem orelhas pontudas e traços angulares. Seus cabelos são pretos com carvão e seu olhar assustador é a chama vermelha de madeira flamejante. Elas lembram as Sidhes negras até o momento em que abrem a boca revelando seus dentes de adaga.
As roupas são de pouca importância, apesar de funcionais elas se vestem como pessoas normais. Jeans, botas, camisas de algodão e jaquetas de coura são preferíveis. As afeições sem sentido da “cultura jovem” as atraem e o visual sombrio não combina com elas. Como o citado, casacos também são impraticáveis e jóias são vistas como atrativos sem sentido que só as distrai de sua causa. Elas podem admirar a beleza das jóias, mas se recusam a usá-las.
Elas, tipicamente, usam cabelos compridos presos com um elástico (para não atrapalhar a visão), ou cortam curtos e selvagens.